A mediunidade, assim como qualquer outro caminho
espiritual, é um caminho que deve ser trilhado com passos firmes, discernimento
e esforço, para que ele realmente possa ser aproveitado e contribua para o
engrandecimento do espírito. Muitas dificuldades assolarão o médium, desde seu
desenvolvimento, até o fim de seu mandato mediúnico. Mas não esqueça que são
essas pedras e ciladas, verdadeiros professores da escola física.
A pedra da descrença, que testará sua fé e seu amor dentro do mediunismo. Que te ensinará a não esperar por milagres e fenômenos, mas sim, buscar o desenvolvimento interno, a evolução e melhoramento da consciência dentro dos trabalhos mediúnicos.
Essa pedra que muitos atirarão sobre você, e que fará você desenvolver o sorriso e a paciência verdadeira. Mais do que isso, fará você desenvolver confiança em si mesmo e no seu trabalho, passo primordial para o despertar da fé viva. Apenas com a descrença, aprendemos a confiar. Não mais com a mente, mas ouvindo e vivenciando o coração.
A pedra da descrença, que testará sua fé e seu amor dentro do mediunismo. Que te ensinará a não esperar por milagres e fenômenos, mas sim, buscar o desenvolvimento interno, a evolução e melhoramento da consciência dentro dos trabalhos mediúnicos.
Essa pedra que muitos atirarão sobre você, e que fará você desenvolver o sorriso e a paciência verdadeira. Mais do que isso, fará você desenvolver confiança em si mesmo e no seu trabalho, passo primordial para o despertar da fé viva. Apenas com a descrença, aprendemos a confiar. Não mais com a mente, mas ouvindo e vivenciando o coração.
“Acredite em seu coração!
Nesse congá interno;
Jacutá lindo e belo,
As flores dos Orixás desabrocharão...”
Nesse congá interno;
Jacutá lindo e belo,
As flores dos Orixás desabrocharão...”
A cilada da vaidade, que desmascarará o tolo ego, expondo-o ao ridículo do
individualismo.
Mediunidade é um trabalho coletivo, uma ação
universal, que visa o Todo, nunca o eu.
É vencendo a vaidade que o médium dá provas de
maturidade dentro das lidas de intercâmbio espiritual. É atravessando esse
pântano do orgulho humano, que desenvolvemos a simplicidade, qualidade tão
negligenciada em dias de materialismo tão ferrenho, onde mais vale o que se vê
e o que se tem, do quê, o que se sente e o que se é.
“Ego, ego, que quer dominar,
Ego bobo, que a realidade gosta de enfeitar.
Nego véio senta no toco,
Pra simplicidade ensinar.”
Ego bobo, que a realidade gosta de enfeitar.
Nego véio senta no toco,
Pra simplicidade ensinar.”
A pedra da crítica maldosa, que lhe mostrará como nossos olhos devem ser
bondosos em relação ao semelhante e como palavras duras, impulsionadas pela
imaturidade dos sentimentos, podem gerar grandes tristezas.
São as pedradas críticas que lhes farão compreender o valor do respeito em relação ao semelhante.
São as pedradas críticas que lhes farão compreender o valor do respeito em relação ao semelhante.
Tranqüilo, vença essas críticas, não com força bruta,
mas com a serenidade de Oxalá. Lembrem-se, elas estão aí para te ensinar.
“Limpa os olhos meu filho,
Pra verdade você ver.
Limpa a boca menino,
Pra maldade perecer.”
Pra verdade você ver.
Limpa a boca menino,
Pra maldade perecer.”
A cilada do conhecimento, que se é muito bom e pode acabar com a ignorância,
não santifica ninguém.
Conhecimento não é um fim em si mesmo, mas um pequeno
passo para a escola da sabedoria.
Quando o conhecimento nos mostra que nada sabemos,
faz com que sejamos mais tolerantes com a ignorância alheia e, muito além de
ser material teórico, ganha forma prática em nossa vida.
Mas, quando a arrogância faz morada nas palavras e a
soberba nas posturas diárias, então o conhecimento será um grande empecilho
para a realização espiritual.
“Aprender, estudar e conhecer,
Trilhar o caminho com valentia...
Mas afinal, que livro poderá conter,
A divina e verdadeira sabedoria?”
Trilhar o caminho com valentia...
Mas afinal, que livro poderá conter,
A divina e verdadeira sabedoria?”
A pedra da ingratidão, que nos ensina o serviço desinteressado em recompensas,
o agir pelo bem, puro e simples. A mediunidade é um milagre, uma dádiva amorosa
dos Orixás, mas que não premia ninguém. O trabalho mediúnico é abnegação,
desprendimento, altruísmo, caridade, mas não é uma cruz a ser carregada, ou uma
missão sofrida.
O mediunato deve ser cumprido com um sorriso alegre e
uma expressão de felicidade no rosto. Ele é uma dádiva. Nada se ganha com ele,
mas ele faz um bem danado!
"Trabalhar, trabalhar e trabalhar...
Sorrir, sorrir e sorrir...
O que mais você quer?
O que mais a mediunidade pode lhe dar?"
Sorrir, sorrir e sorrir...
O que mais você quer?
O que mais a mediunidade pode lhe dar?"
A cilada do lobo, disfarçado em pele de cordeiro. A negação da sombra
psicológica, com posturas superficiais. O falso pregar, o agir hipócrita e
doentio. Lembrem-se: Toda palavra que sair da sua boca, deve ganhar forma em
sua vida. Caso contrário ela não tem razão de ser. É uma pérola jogada fora.
“Palavras e palavras...
Todas jogadas ao vento.
Mais vale as ações concretas,
Tomadas no meio do silêncio.”
Todas jogadas ao vento.
Mais vale as ações concretas,
Tomadas no meio do silêncio.”
Muitas outras pedras serão atiradas, ou vocês mesmos atirarão no semelhante.
Mas são dessas ações imaturas que nascerá a reflexão séria que leva a
maturidade. Não se julgue mal e perdoe seu irmão de jornada. A mão que atira a
pedra é a mesma que lhe ensina. Já quando for a sua mão a criminosa, pense por
mil vezes a respeito disso. Nesse caso, é o alvo que lhe ensina.
Ciladas, também serão constantes. Algumas tentadoras, outras misteriosas, mas
todas perecíveis à luz do coração. Ele é seu guia. Acenda-o e guia-te pelos caminhos
tortuosos da Terra. No amparo espiritual estará sua maior força. Confie, ore,
vigie e acredite!
"Pedras e ciladas não faltarão!
Mas é na dificuldade,
Que aprendemos a ouvir o coração... ”
Mas é na dificuldade,
Que aprendemos a ouvir o coração... ”
(Pai Antônio de Aruanda – Mensagem recebida por Fernando Sepe em 22 de novembro de 2006.)
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