A água, o fogo, a terra e o ar pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. Eu porei todo o meu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo suas flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada. Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão.
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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PAI

Pai
Que todos os dias ao acordar eu ouça a orientação que vem da minha Alma, sabendo que esse ouvir é diferente do ouvir habitual.
Que eu ouça com arte, com atenção plena o que minha Alma soa, nos intervalos de silêncio em minha mente. Que eu aprenda com a natureza:
A pedra obedece ao impulso de endurecer-se como um mineral;
A planta obedece ao chamado da luz e emerge da escuridão da semente;
O animal obedece ao instinto de procriar a sua espécie;
E a criatura humana obedece ao chamado da Alma para que desperte para o Sol do Espírito.
Espírito que brilha na perfeição do plano de Deus. E tudo que é perfeito brilha, e esse brilho é o contorno no desenho de cada criatura, feita a imagem e semelhança do amor e da luz de Deus, a Grande Energia.

Eu experimento a vida nesse exato momento sem me comparar com ninguém, sem me desviar para o passado ou para o futuro escolhendo ver, com os olhos da criança que existe em mim, a qualidade essencial de tudo o que é exatamente como é.