Um poeta disse que a “Misericórdia tem um coração humano, a Piedade uma face humana, o Amor é a forma divina do ser humano e a Paz as suas vestes”.
Essas seriam virtudes do deleite
de existir dadas por Deus a todos os seus filhos e filhas.
E, se você quer se religar no
Poder do Perdão, é porque quer se deleitar com a existência.
Fluir com o poder do perdão é
dar-se ao outro por inteiro, por ter percebido que toda e qualquer idéia de
separação é ilusória. O outro que me ofendeu, não está separado de mim, pois
todos participamos da grande Teia que compõe o Universo.
Ao perdoar a si mesma e aos
outros, por serem capazes de errar e de ignorar, você conhecerá a verdadeira
alegria. Esse é o cerne do poder do perdão.
E lembre-se: existe morte eterna
e vida eterna: a morte eterna é a capacidade humana de errar. A vida eterna é a
capacidade divina, no ser humano, de perdoar.
Perdoar é ser livre. Perdoar é
buscar a verdadeira cura e o sentido de unidade com a vida.
Julgar o que é certo e o que é
errado é humano. Perdoar é divino.
Em termos absolutos, o certo e o
errado, na verdade, são irrelevantes porque com o Poder do Perdão eu ganho uma
nova temperança: aprendo a “temperar” em mim as qualidades divinas e humanas,
sei que cometo erros e me perdôo por não ser perfeito.
Temperado pelo perdão, sei que
sou matéria e espírito, sei que sou céu e terra, sei que sou um novo ser, sei
que sou Alma, verdadeiramente.
Adaptação do livro 64 Poderes;
Sonia Café, Ed Pensamento.
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